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Se você espera sobreviver às catastrófes que antecedem o fim do mundo, deve pensar em alguns itens para colocar na mochila. Aliás, mochilinha. Carregar peso desnecessário não é uma boa ideia...
/via @henrique_parra
Existem inúmeros exemplos que demonstram a nossa capacidade para encontrar soluções inovadoras que melhoram o nosso bem-estar. Mas as inovações nem sempre são sinónimo de melhoria. De facto, alguns aspetos constituem uma evolução no mau sentido, na medida que nos afastam de um futuro sustentável. O desafio que enfrentamos reside em usar a nossa capacidade inovadora para restabelecer as nossas ligações com a biosfera (capítulo 1) e permanecer dentro dos limites de planeta (capítulo 2) a fim de salvaguardar o desenvolvimento humano a longo prazo. É tempo de introduzir inovações que têm em conta as interações fundamentais entre os sistemas sociais e ecológicos.
Entende-se por resiliência a capacidade de um sistema – quer seja uma floresta, uma cidade ou uma economia – responder às mudanças e continuar a desenvolver-se. Envolve, por isso, tanto a capacidade de resistência como a de adaptação, bem como a capacidade de transformar choques e perturbações – como uma crise financeira ou alterações climáticas – em possibilidades de renovação e inovação. A abordagem centrada na resiliência compreende também a aprendizagem, a diversidade e, sobretudo, o reconhecimento de que os seres humanos e a natureza estão de tal modo interligados que devem ser encarados como um único sistema socioecológico.